quinta-feira, 11 de setembro de 2008

COFRE DO MOTOR

O cofre do motor é uma das coisas que mais chamam a atenção nestes carros. Se não estiver muito bem pintado e limpo, o carro acaba passando um aspecto de maltratado, pelo dono e pelo tempo.

Seguem as fotos de antes (lanternado pós acidente) e de hoje, já pronto para receber o motor. Tudo feito com muito carinho e com detalhes.

Tampei todos os furos originais que não serão mais utilizados, como furos do suporte da bateria (que vai para mala), reservatório de esguicho d'água, prisioneiros do chicote (que ficará embutido e totalmente oculto), etc etc...

Ainda faltam alguns pequenos detalhes, depois vem a pintura do interior do porta-malas, painel e parte inferior do carro.

FOTOS DO COFRE DO MOTOR ANTES:

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FOTOS DO COFRE DO MOTOR AGORA:

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sábado, 26 de julho de 2008

Quaaaase lá!

Neste sábado, dia 26 de julho, tive boas noticias, cheguei na oficina e vi que a parte de pintura já esta praticamente terminada, não achei mais nenhuma correção para fazer, o que é muito bom. Agora é partir para segunda fase (bem mais simples), que é o cofre do motor. Nele o trabalho será tampar todos os buracos, desmontar caixa de direção, cilindro mestre, linhas de freio, etc... Deixar tudo limpo para pintura ficar exatamente como no exterior do carro. Depois só fica faltando colocar o carro no elevador para pintar a parte de baixo. Acho que em menos de um mês, já segue para oficina de preparação para começar a fase mecânica.

Algumas fotos de hoje (carro ainda não polido):

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domingo, 6 de julho de 2008

OS DETALHES


Mais duas fotos do processo de re-reforma do Maveko!

Esta ficando bem legal, esse fim de semana (05/julho) fui dar uma conferida na pintura, que por sinal ta ficando 100%. Essas fotos mostram como é duro alisar as portas do Maverick, que por serem muito compridas, acabam com tempo, ficando cheias de "cobrinhas". Isso é visível ate nos Mavericks mais bem conservados e que nunca sofreram processo de restauração.



As fotos ilustram os vincos perfeitos e uma pequena moça já corrigida na lateral traseira direita. É legal o registro, pq sei que assim que o carro estiver pronto vou me esquecer desses detalhes todos. rsrsrs...

* A câmera estragou, então agora as fotos são de celular. Qualidade não é 100% mas ao menos serve para registro.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

FENIX??? rsrs...


Não são todos que gostam da fase da reforma ou da preparação; A maioria gosta de ver pronto, só sentar e curtir. Eu já faço um perfil um pouco diferente, gosto tanto do uso quanto da construção (ou neste caso, da reconstrução). Acredito que quando é mais difícil, ao fim fica mais gostoso.

Segue uma foto bem atual, muito interessante que mostra como ficou o serviço feito na lateral que foi mais judiada na batida. Serviço 100%, ficou lindo!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

TERCEIRA FASE


Outra foto famosa do meu carro que circula pela internet, é a trágica foto do Maverick amarelo (numero dez) todo destruído após um acidente de rua.

Isso aconteceu no final de 2003. Eu participava de um Track Day no autódromo do Rio de Janeiro mas acabei tendo um pequeno problema. Era uma das pastilhas que tampam passagem de água dos cabeçotes; A maldita resolveu furar justo no meio do evento e com o vazamento, o motor esquentava em poucas voltas. A solução foi sair para comprar um durepox e fazer um remendo quebra galho, para aproveitar o resto do evento. Saí em busca da solução, mas infelizmente, o Maverick não retornou mais a pista. Acabei sofrendo este acidente a poucos quilômetros do autódromo.

Como a foto ilustra bem, parece que o carro acabou. Confesso que eu mesmo na hora cheguei a pensar assim, mas felizmente, como minha taxa de azar já tinha chegado ao limite, veio um pouco de boa sorte e no dia seguinte, ao desmontar o carro pude constatar que o monobloco não sofreu nenhuma avaria estrutural. Para tirar prova real, levei o carro para o gabarito e fiquei muito feliz. Estava tudo no lugar.

Fiquei muito triste com o acidente, tinha investido muito dinheiro, suor e carinho no Maverick. Não dava para logo de cara fazer tudo novamente, então resolvi guardar o carro por algum tempo, clarear as idéias, respirar um pouco e depois então sim, re-montar tudo mais uma vez. Assim se foram seis anos, da batida em 2003 ate agora, 2008.

Aqui termina a fase de historinhas deste blog. A partir daqui, começarei a retratar a nova fase do Maverick, que começou somente no ano passado, mas que esta ficando muito legal e com muitas novidades.

terça-feira, 3 de junho de 2008

DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO

Time Trial (hoje Track Day) do Clube de automobilismo Santa Fúria. O ano era 2002.

Saudade daquele tempo...





Nesse vídeo tem a sequência desta foto:



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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Oktane Track Day (31/05/2008)

Separei algumas fotos (colhidas no próprio fórum da Oktane) dos "muscles" que participaram do evento.

A turma "brigou" com os carros na pista úmida!














quinta-feira, 22 de maio de 2008

BIZARRICES

A Internet é mesmo uma fonte incrível para qualquer tipo de coisa... navegando hoje pelas comunidades do Orkut, encontrei as fotos do Maverick Mad Max! Mesmo q muito radical para meu o meu gosto, ate que ficou engraçado... rsrs

Pior é que depois que vi o Mad Max pela primeira vez, logo imaginei um Maverick ao mesmo estilo do Ford Falcon XB GT Australiano usado por ele. Acho que o tempo me fez muito bem! hehehe...




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VÍDEO

Arrancada de rua em Itaguaí - RJ




Mustang Hard Top 1968 do Leonardo Rocha vs. meu Maverick GT 74. Motores parecidos, porem o Mustang contava com mais carburação e comando de válvulas mais alto. Ainda assim, o pega era para ninguém colocar defeito.

PS: A arrancada era organizada pela prefeitura.

SEGUNDA FASE

Um ano se passou depois da primeira reforma do Maverick, curti bastante o carro, viajei muito, brinquei na categoria Stock da arrancada (tração traseira com carburação limitada) e fiz muitos amigos. Agora eu já estava por cima da carniça, conhecia os melhores profissionais de cada areá.

2000 foi um belo ano, financeiramente falando. O dólar ainda estava num valor legal e pude comprar muita coisa para o Maveko. Alem do veneno, aproveitei para fazer outra geral no carro. Desmontei tudo, tirei mecânica e fiz uma nova pintura, dessa vez corrigindo qualquer tipo de detalhe. Aprendi a usar a caneta pilo para marcar os defeitos a cada visita minha a oficina de lanternagem / pintura (dica do Mr.V8).

Dessa vez eu estava "chato", queria um carro perfeito, sem detalhes. Não sou fã de muita personalização, valorizo modificações funcionais, como freios maiores, rodas mais largas, pneus com mais grip, bancos melhores, instrumentação mais moderna, etc... mas detesto as famosas "personalizações". Sendo assim, segui o caminho da originalidade, mantendo faixas, capo, lanternas, frisos e todos os detalhes referentes ao ano do carro (1974) e para finalizar, alarguei as rodas e montei pneus Cooper Cobra (bonitinhos porem ordinários, comento em outro post). A cor escolhida foi o Amarelo Tarumã, cor original dos Maverick GT fase 1.

Agora faltava o motor. Tem gente que pensa que Maverick só pq é V8, anda mais que qualquer carro moderno... grande engano! Esse é mais um mito passado por fãs e proprietários ignorantes, que gostam de escrever besteira pela Internet, e falar besteiras em roda de amigos. O Maverick quando chegou ao Brasil, foi totalmente estrangulado pela Ford, para que pudesse se enquadrar numa categoria de potencia (ate 200 cavalos) que pagava imposto menor. O mesmo aconteceu com os Dodge. Na época, a potencia dos carros era medida de forma diferente, era somente a potencia do motor, sem acoplamento de caixa de marchas, transmissão e alternador. Traduzindo para a realidade atual, um Maverick V8 original, mal consegue chegar aos 140 cavalos. Com seus 1.400 kg e aerodinâmica de caixa de sapato, já da para imaginar que a performance não é lá essas coisas. Como o torque é abundante e o motor "termina" de render em 4.500 RPM, o quadro não fica tão critico, mas é passada uma falsa impressão potencia ao motorista.

VENENO

No meu motor usei comando válvulas de maior graduação, carburação Holley Quadrijet, cabeçotes trabalhados, pistões flat, escapamento dimensionado, etc... Atingi 300 cavalos, com dirigibilidade tão perfeita, que seria possível levar a vó ao mercado.

Segue a foto e um pequeno pedacinho da historia do Maverick Quadrijet, que inspirou minha receita de veneno. Inclusive, ate utilizei o mesmo comando de válvulas, que era o antigo Iskenderian RPM 300, comando mecânico, de 270 graus.


Em 1974, para enfrentar o Chevrolet Opala 250S no Campeonato Brasileiro de Turismo, o departamento de competição da Ford desenvolveu um Maverick ainda mais potente, batizado de Quadrijet em razão do carburador Holley quadrúplo. Além da nova carburação, um comando de válvulas mais bravo e um aumento na taxa de compressão fizeram a potência chegar aos 250 cv. O Maverick Quadrijet venceu sua prova de estréia, as "12 Horas de Goiânia" e correu na temporada seguinte. Em 1976, a Confederação Brasileira de Automobilismo mudou o regulamento, aceitando apenas carros com pelo menos 5.000 unidades idênticas vendidas ao público. E o Maverick Quadrijet nunca passou de uma versão produzida fora da fábrica unicamente para competição.

* Fonte: http://www.clubdelrey.hpg.ig.com.br

segunda-feira, 19 de maio de 2008

FOTO ALEATÓRIA

Ano 2001, campeonato de arrancada do Rio de Janeiro, meu Maveko vs. S10 V6 Nitro do Fabrício Suassuna.Veneno: Admissão Edelbrock Torker II, comando Iskenderian RPM 300 (270°) mecânico, escape Hedman Hedders, pistões flat e trabalho leve nos cabeçotes. Infelizmente não lembro qual era o tempo que o carro fazia, mas eu sempre levava o troféu de primeiro lugar da Stock ou Fast Show para casa. :)

2001, arrancada Rio.

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sábado, 17 de maio de 2008

FOTO ALEATÓRIA

Foto tirada pelo André, dono do site Tuning Brasil, no autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, durante o Track Day de Junho de 2001.

TT_junho_008.jpg

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A PRIMEIRA REFORMA

Logo que retornei ao Rio, deixei o carro para fazer pintura e lanternagem. O carro estava tão surrado pelo tempo, que não dava para arriscar tentar comparecer a eventos e fazer contatos, sem antes dar uma melhorada no aspecto geral. Deixei o carro numa oficina indicada por um amigo meu e um mês depois fui lá buscar. O serviço a primeira vista tinha ficado bem bonito, porem achei o carro muito claro. Uns meses depois descobri que não pintaram o carro com a cor original (q na época, eu nem sabia qual era), amarelo Indy. Ao invés disso, os malditos utilizaram o amarelo Fiera, do Fiat Uno 1.5 R. Feio, o carro não estava, mas satisfeito eu também não fiquei.

Depois para completar o pacote, fiz toda suspensão, comprei 4 pneus Michellin novos e poli as rodas (Stock de 6 janelinhas). O carro já era outro!

Essa foto tirei em 1.999 dias depois da primeira pintura. Notem a placa amarela ainda de SP, faróis de milha na posição errada e alinhamentos de capo e frisos, horrorosos. O curioso hoje, é que eu nesse tempo eu ainda não tinha olhar critico para estes detalhes.

Ficam minhas desculpas pela qualidade da foto. Na época usei uma polaróide instantânea e, como não tenho escaner, tive que tirar um foto da foto, piorando ainda mais a qualidade e enchendo a foto de reflexos.

NEGÓCIO FECHADO (parte 2)

Continuando...

Ao chegar na oficina, um mecânico muito do pé sujo, se aproximou e disse que seria melhor que eu desligasse o motor, pq aquele som era de biela batendo e já estava muito alto. Eu desliguei o motor, desci do carro e dei uma olhada no estabelecimento do camarada. O lugar era tão horrível, que lembrava ate essas borracharias de beira de estrada. Achei melhor sair logo dali e achar outra oficina mais limpinha. Hoje eu vejo como era duro ser leigo e não ter acessória alguma. Por sorte eu nunca fui tapado e sempre tive bastante vontade de aprender, sem ficar fazendo perguntas idiotas. Mas isso é assunto para outro post. :)

Depois de alguns dias procurando oficinas e fazendo contatos com clubes e pessoas da comunidade V8 de SP, no fim, acabei deixando o carro na oficina de um conhecido de um conhecido meu (eeeeita) e comprando tudo na Automotor (dos Batistas). O mecânico pé sujo ate que não era tão bobo assim, acertou na mosca! O motor tinha mesmo batido biela, ou melhor, bielas... Tive que trocar as 8, alem do eixo, dos pistões (q eram de Opala 4 cilindros e haviam sido adaptados por algum pedreiro) da retifica de bloco, retifica geral de cabeçotes, bombas d'Água, óleo, combustível, etc etc etc... Meu pai ate que foi bacana, lembro que recebeu a noticia sem muito susto (ele disse q já esperava isso de um carro q custou 3.200 reias) e acabou me dando o valor do carro zero, para q eu pudesse colocar o Maveko todo em ordem.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PARA O BLOG NÃO FICAR MUITO CHATO

Entre um post e outro, vou inserindo fotos e vídeos do meu Maverick em momentos diferentes, porem sempre descritos logo abaixo.



Este vídeo foi feito no encontro de Hots e antigos de Volta Redonda (A cidade do aço, no estado do Rio de Janeiro) em 2001. Tratava-se de um campeonato de 0 a 100. O tempo era medido através de um aparelho chamado G-Tech, que é um mini pendulo eletrônico que fica instalado dentro do carro. Tinha chovido e o chão ainda não estava bem seco, não pude sair com muita vontade para não "patinar" muito. No vídeo da para ver que saí segurando o acelerador e depois que coloquei o carro em movimento, afundei o pé com vontade. Deu certo, fiquei em segundo lugar e só perdi para um Fusca AP Turbo de um amigo, que por ter todo peso localizado em cima das rodas traseiras, conseguiu sair com mais gás! Fiz o 0 a 100 em 5,6 segundos.

EU E O MAVEKO

Um pouco da minha história.

Na primeira página do meu falecido (e já exumado) site (Fly Maveko), eu contava com detalhes a historia do meu Maveko... Hoje já não tenho mais a paciência e nem a empolgação do passado, mas acho que da para fazer um resumo legal.

1997, eu estava prestes a completar 18 anos de idade, quando meu pai me chamou e perguntou se eu gostaria de ter um carro zero km. Ele explicou que foi assim que o pai dele fez com ele e que ele também gostaria de me dar um carro zero, mas que seria 1.0 e básico. Acredito que ele só esperava uma resposta e também acredito, que essa resposta, não era seria um taxativo "NÃO".

Meu grande sonho sempre foi ter um Maverick. em 1995 (meus 15 anos) eu já andava com amigos mais velhos, que já dirigiam e gostavam de pegas, veneno, e de todas essas coisas de adolescente boboca (ainda sou um pouco boboca e me orgulho bastante). Eu também tinha estes gostos, mas com um grande diferencial, que era a paixão pelo Maverick V-oitão. Eu falava para os caras da turma que ia comprar um Maverick quando fizesse 18 anos e lembro que eles me sacaneavam muito, achavam que seria impossível e imaginavam que era só uma coisa passageira na minha cabeça, alem de não darem muito valor para o bom Maveko...

Após o taxativo NÃO que dei para o meu pai, lhe fiz uma "proposta". Pedi 3 mil reais para ir para SP e comprar um Maverick. Eu moro no Rio de Janeiro e como aqui ainda não existia tal febre por Maverick, achei melhor ir procurar a minha banheira lá por SP mesmo. Na época (11 anos atrás) um Maverick V8 original e restaurado, jamais passaria de 10 mil reais. Eu tinha 3 mil e uns quebrados e passei 4 meses em SP (enchendo o saco de familiares e amigos) procurando alguma coisa que pudesse levar para casa. Toda semana eu comprava jornais especializados em vendas de antigos, ia para exposições, feirões e oficinas especializadas... Mavericks não faltavam, São Paulo era um sonho, dava para ver os V8 na rua toda noite, coisa que no Rio era quase impossível. O problema é que todos os carros que eu encontrava, acabavam ficando muito acima do valor que eu poderia pagar. Lembro que cheguei a entregar os pontos e resolvi voltar para o Rio de mãos vazias. Mas como a vida é cheia de altos e baixos, no caminho para rodoviária, o meu amigo (q estava me dando uma carona) avistou um GT amarelo com um papel de VENDO, no vidro traseiro. Imediatamente fomos a caça do individuo e quando chegamos perto pedimos para ver o carro. Era noite, o carro parecia muito bonito... Um GT todo original, com alguns pontos de ferrugem, porem sem moças ou batidas... E o melhor, custava 3.200 reias! Marquei de fechar negocio no dia seguinte, em um cartório próximo do local onde eu estava. Eu mal podia acreditar, o coração batia forte e eu nem consegui dormir. No dia seguinte, bem cedo parti para o cartório ao encontro do meu futuro Maveko e chegando lá (era um dia muito bonito), pude ver o carro com mais clareza. Ficou obvio que o carro estava implorando por restauração, mas tinha qualidades incríveis. Para terem idéia, era um GT 1974 com TODOS os detalhes originais e pintura original de fabrica! O amarelo original (Indy) já estava tão gasto que em alguns pontos já era possível enxergar o primer de fabrica.

NEGÓCIO FECHADO:

Negocio fechado, partimos para o posto de gasolina para abastecer a fera e sair para o primeiro rolé! O motor não fazia barulhos e parecia estar saudável, enchi o tanque e ao sair do posto de gasolina, parei no sinal (no farol para os amigos de SP) e comecei a escutar um barulho muito alto vindo do motor... Na época eu ainda era leigo, não entendia nada de mecânica, o barulho forte me fez pensar que alguma coisa havia se desprendido do compartimento do motor e estaria batendo na hélice mecânica de refrigeração. Encostei o carro, abri o capo e para minha surpresa, não vi nada solto ou batendo em lugar algum. Entrei novamente no carro e fui procurar uma oficina para que alguem pudesse esclarecer tal mistério para mim. Mas essa historia continuo a conta no próximo post, porque agora já estou com os dedos doendo. :)

INTRODUÇÃO

Para os que não me conhecem ou não lembram mais de mim (estou muito tempo afastado), meu nome é Anderson Torres e eu sou o dono do Maverick da foto mais conhecida (e nem da para ser modesto) da Internet.

Fui dono do primeiro e mais completo site sobre o Ford Maverick do Brasil; Um trabalho bonito, realizado com o coração e muita dedicação. Se me lembro bem (to ficando velho), o site entrou no ar em Abril de 1997 e saiu do ar no final de 2000. Ate hoje tem gente que me envia e-mails perguntando o que aconteceu com o Fly Maveko, que ficou conhecido assim, por causa do redirecionador de URL que eu utilizava na época para divulgar o site sem gastar dinheiro com registro de domínio. A URL era "http://fly.to/maveko" e era bem feinha, porem muito fácil de ser decorada.

MAS CARA, O QUE FOI QUE ACONTECEU COM O SITE?

Bom... Dessa historia eu não tenho orgulho. Na verdade, fui merecedor do chapéu de burro.

Em 1999, o Fly Maveko já tinha tantas visitas e membros que eu já nem conseguia mais dar conta de todo material que recebia para publicação. O site era todo feito em linguagem HTML, com alguns scripts em Java (que na época faziam sucesso), não era muito funcional, todas as atualizações tinham que ser feitas manualmente e davam um trabalhão... Em 2000, comecei então a criar um novo projeto para o site, desta vez, já utilizando códigos PHP com integração a banco de dados. Isso deixaria o site mais "inteligente", automatizando vários processos e cadastrando todos os usuários. Ao final de 2000, eu já tinha tudo prontinho no meu computador, lembro que acordei cedinho e antes de ir trabalhar, retirei o site antigo do ar, deixando somente uma mensagem que dizia: "SITE EM ATUALIZAÇÃO, POR FAVOR, RETORNE AO FINAL DO DIA". Só que ao final do dia, quando cheguei em casa e liguei o computador, tive um desagravável surpresa! O estabilizador de corrente era muito antigo e não sei por que motivo, mandou um super pico de luz para dentro do meu PC, fritando os componentes internos igual a pastel de feira...

- Cara, você não tinha backup nem da versão antiga que retirou do ar antes de ir para o trabalho e nem da versão nova que estava todinha pronta e salva no HD para ser enviada para Internet?

- NÃO! E ate hoje sofro de um mix que mistura vergonha e ódio. Fui tão burro, que nem a senha do servidor onde o site era hospedado, eu tinha de cabeça ou em backup. O resultado disso, foi uma mensagem de "SITE EM ATUALIZAÇÃO" que durou 4 anos, ate que por inatividade, o site foi retirado do ar pelos administradores do servidor.


A foto de Maverick mais famosa da Internet... Acho que ficou tão conhecida, porque enviei para o site Best Cars e eles acabaram colocando na sessão de Papeis de Parede. Hoje vejo essa foto em sites internacionais, nacionais e ate no Mercado Livre, onde gostam muito de usar ela para vender produtos relacionados ao Maverick. Sempre sem créditos... :(


Ford_Maverick_GT_1024.jpg

Clique sobre a foto para visualização em tamanho real (1024 x 768) e se for publicar, por favor, coloque meu nome ao lado né! rsrsrs...

* A foto foi tirada em 2001, na curva 1, da hoje extinta parte norte do autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro.